A escada de ouro
"Vida limpa, mente aberta, coração puro, intelecto ardente, clara percepção espiritual, afecto fraternal para com o seu co-discípulo, presteza para dar e receber conselhos e instrução, leal senso do dever para com o instrutor, pronta obediência aos preceitos da verdade, uma vez que nela pusemos a nossa confiança e cremos que o instrutor a possui; corajoso suportar das injustiças pessoais, destemida declaração de princípios, valente defesa daqueles que são injustamente atacados e mira constante no ideal de progresso e perfeição humanos, que a ciência secreta revela - esta é a escada de ouro, cujos degraus o aspirante pode galgar, até ao templo da sabedoria divina." Reproduzido do texto A Escada de Ouro, de Carlos Cardoso Aveline
Em todas as épocas, os pioneiros da evolução devem abrir terreno novo, em condições difíceis, desafiando o peso acumulado da ignorância colectiva, até que as suas ideias sejam reconhecidas e se transmitam amplamente, rasgando o véu das ilusões anteriores.
Os pioneiros da fraternidade universal, por exemplo, trabalham há muitos milênios, e não mantêm viva apenas a percepção deste ideal, mas preservam, acima de tudo, a sabedoria e o discernimento, que o tornam possível. A tarefa deve prosseguir até que, no momento certo, a humanidade desperte do sonho empobrecedor que é a ausência de fraternidade. Reproduzido do texto Telepatia, a Comunicação Silenciosa, de Carlos Cardoso Aveline
Qual a grande lição prática que o mundo do século XXI deve aprender da filosofia de Gandhi? Simples: o espírito comunitário, a economia solidária e a simplicidade voluntária são os elementos centrais para o progresso e a democracia verdadeiros. (Carlos Aveline)
O dogma e o mito podem transformar o meio em fim, a aparência em essência e a circunstância externa em facto central. E isso pode ocorrer – e ocorre frequentemente – com as modernas técnicas de meditação e oração, o vegetarianismo, o respeito aos animais e a atitude de valorizar pensamentos construtivos. Tudo pode ser visto com olhos supersticiosos e transformado em dogma, rotina e ritual. (Carlos Aveline)
O bom aprendiz espiritual busca ser plenamente consciente dos sentimentos e pensamentos que emite, e estuda com paciência o processo pelo qual colhe, a cada momento, os frutos que lhe correspondem. Gradualmente, aprende a plantar o bem. Então, os pensamentos e sentimentos que produz, emite e transmite aos outros e à atmosfera astral passam a ser cada vez mais íntegros e ele transforma-se num centro de paz. É nisso que consiste a libertação espiritual. Reproduzido do texto Telepatia, a Comunicação Silenciosa, de Carlos Cardoso Aveline
No verdadeiro optimismo não há uma idealização emocional (…) Quando conhecemos o modo como a Vida funciona percebemos que é possível confiar nela. O optimismo ensina a confiança em si mesmo e permite ao indivíduo preservar a sua felicidade interior, apesar dos desafios. Nenhuma dor é mais intensa que a lição ensinada por ela. A aflição humana não pode superar a bênção que a compensará em seu devido tempo. - Carlos Aveline
Quando alguém coloca a verdade acima da crença organizada, do costume estabelecido ou da amabilidade obrigatória está optando por uma atitude sensata, que possibilita o crescimento interior. Assim, a pessoa abandona a mera aparência de boa educação - que produz hipocrisia. - Carlos Aveline
Num texto de 1940 sobre a liberdade, Einstein definiu dois pontos centrais para a transição da sociedade humana em direcção à civilização próspera e luminosa do futuro.
Em primeiro lugar, disse ele, “os bens indispensáveis para manter a vida e a saúde de todos os seres humanos devem ser produzidos com o menor trabalho possível de todos”.
Em segundo lugar, “a satisfação das necessidades físicas é, de facto, uma pré-condição para uma existência satisfatória, mas não é suficiente. (...) Para ser feliz, o ser humano necessita de sentir que cresce intelectual e espiritualmente. Ele deve ter tempo livre para si mesmo. A jornada de trabalho deve ser gradualmente reduzida, o que é possível graças aos avanços tecnológicos.
(...) Mas, além disso tudo, ele precisa de ter uma liberdade interior, uma profunda liberdade de pensamento. O ser humano não pode ser forçado a aceitar dogmas religiosos, filosóficos ou políticos. Deve aprender a ver as coisas por si mesmo, sem correr o risco de ser perseguido ou marginalizado por isso. Esta liberdade de espírito consiste na independência de pensamento em relação às restrições provocadas por preconceitos sociais e autoritários, mas também em relação às rotinas e aos hábitos em geral”, escreveu.
E prosseguiu: “Esta liberdade interior é uma dádiva pouco frequente da natureza, e um objectivo valioso para o indivíduo. No entanto, a comunidade também pode fazer muito para estimular esta conquista, e para, pelo menos, não criar obstáculos a ela. Assim, as escolas podem bloquear o desenvolvimento da liberdade interior através de influências autoritárias e da imposição de compromissos espirituais demasiado grandes para os jovens; de outra parte, as escolas podem favorecer esta liberdade encorajando o pensamento independente. Só quando a liberdade externa e interna são buscadas consciente e constantemente é que existe a possibilidade de um desenvolvimento e um aperfeiçoamento espirituais, e deste modo de uma melhora da vida interior e externa do homem.” - Carlos Aveline
"Vida limpa, mente aberta, coração puro, intelecto ardente, clara percepção espiritual, afecto fraternal para com o seu co-discípulo, presteza para dar e receber conselhos e instrução, leal senso do dever para com o instrutor, pronta obediência aos preceitos da verdade, uma vez que nela pusemos a nossa confiança e cremos que o instrutor a possui; corajoso suportar das injustiças pessoais, destemida declaração de princípios, valente defesa daqueles que são injustamente atacados e mira constante no ideal de progresso e perfeição humanos, que a ciência secreta revela - esta é a escada de ouro, cujos degraus o aspirante pode galgar, até ao templo da sabedoria divina." Reproduzido do texto A Escada de Ouro, de Carlos Cardoso Aveline
Em todas as épocas, os pioneiros da evolução devem abrir terreno novo, em condições difíceis, desafiando o peso acumulado da ignorância colectiva, até que as suas ideias sejam reconhecidas e se transmitam amplamente, rasgando o véu das ilusões anteriores.
Os pioneiros da fraternidade universal, por exemplo, trabalham há muitos milênios, e não mantêm viva apenas a percepção deste ideal, mas preservam, acima de tudo, a sabedoria e o discernimento, que o tornam possível. A tarefa deve prosseguir até que, no momento certo, a humanidade desperte do sonho empobrecedor que é a ausência de fraternidade. Reproduzido do texto Telepatia, a Comunicação Silenciosa, de Carlos Cardoso Aveline
Se você alimentar sentimentos equilibrados e construtivos para com todos – mesmo os que lhe são antipáticos – a lei da reciprocidade magnética e da circulação dos pensamentos e sentimentos fará com que você colha os bons frutos que plantou. O universo não tem – nem permite – segredos duradouros que signifiquem incomunicação ou separação. Há apenas coisas que o indivíduo ainda não entende, ou para as quais não está preparado. Reproduzido do texto Telepatia, a Comunicação Silenciosa, de Carlos Cardoso Aveline
Uma percepção espiritual clara não permanece limitada exclusivamente às coisas espirituais. Ela enxerga tanto a sabedoria como a estreiteza mental. Ela vê a felicidade e o sofrimento, o prazer e a dor, o discernimento e a ilusão. Todos os aspectos da vida estão no campo de observação daquele que possui um olhar espiritual. Carlos Cardoso Aveline
Qual a grande lição prática que o mundo do século XXI deve aprender da filosofia de Gandhi? Simples: o espírito comunitário, a economia solidária e a simplicidade voluntária são os elementos centrais para o progresso e a democracia verdadeiros. (Carlos Aveline)
O dogma e o mito podem transformar o meio em fim, a aparência em essência e a circunstância externa em facto central. E isso pode ocorrer – e ocorre frequentemente – com as modernas técnicas de meditação e oração, o vegetarianismo, o respeito aos animais e a atitude de valorizar pensamentos construtivos. Tudo pode ser visto com olhos supersticiosos e transformado em dogma, rotina e ritual. (Carlos Aveline)
O bom aprendiz espiritual busca ser plenamente consciente dos sentimentos e pensamentos que emite, e estuda com paciência o processo pelo qual colhe, a cada momento, os frutos que lhe correspondem. Gradualmente, aprende a plantar o bem. Então, os pensamentos e sentimentos que produz, emite e transmite aos outros e à atmosfera astral passam a ser cada vez mais íntegros e ele transforma-se num centro de paz. É nisso que consiste a libertação espiritual. Reproduzido do texto Telepatia, a Comunicação Silenciosa, de Carlos Cardoso Aveline
No verdadeiro optimismo não há uma idealização emocional (…) Quando conhecemos o modo como a Vida funciona percebemos que é possível confiar nela. O optimismo ensina a confiança em si mesmo e permite ao indivíduo preservar a sua felicidade interior, apesar dos desafios. Nenhuma dor é mais intensa que a lição ensinada por ela. A aflição humana não pode superar a bênção que a compensará em seu devido tempo. - Carlos Aveline
Quando alguém coloca a verdade acima da crença organizada, do costume estabelecido ou da amabilidade obrigatória está optando por uma atitude sensata, que possibilita o crescimento interior. Assim, a pessoa abandona a mera aparência de boa educação - que produz hipocrisia. - Carlos Aveline
Num texto de 1940 sobre a liberdade, Einstein definiu dois pontos centrais para a transição da sociedade humana em direcção à civilização próspera e luminosa do futuro.
Em primeiro lugar, disse ele, “os bens indispensáveis para manter a vida e a saúde de todos os seres humanos devem ser produzidos com o menor trabalho possível de todos”.
Em segundo lugar, “a satisfação das necessidades físicas é, de facto, uma pré-condição para uma existência satisfatória, mas não é suficiente. (...) Para ser feliz, o ser humano necessita de sentir que cresce intelectual e espiritualmente. Ele deve ter tempo livre para si mesmo. A jornada de trabalho deve ser gradualmente reduzida, o que é possível graças aos avanços tecnológicos.
(...) Mas, além disso tudo, ele precisa de ter uma liberdade interior, uma profunda liberdade de pensamento. O ser humano não pode ser forçado a aceitar dogmas religiosos, filosóficos ou políticos. Deve aprender a ver as coisas por si mesmo, sem correr o risco de ser perseguido ou marginalizado por isso. Esta liberdade de espírito consiste na independência de pensamento em relação às restrições provocadas por preconceitos sociais e autoritários, mas também em relação às rotinas e aos hábitos em geral”, escreveu.
E prosseguiu: “Esta liberdade interior é uma dádiva pouco frequente da natureza, e um objectivo valioso para o indivíduo. No entanto, a comunidade também pode fazer muito para estimular esta conquista, e para, pelo menos, não criar obstáculos a ela. Assim, as escolas podem bloquear o desenvolvimento da liberdade interior através de influências autoritárias e da imposição de compromissos espirituais demasiado grandes para os jovens; de outra parte, as escolas podem favorecer esta liberdade encorajando o pensamento independente. Só quando a liberdade externa e interna são buscadas consciente e constantemente é que existe a possibilidade de um desenvolvimento e um aperfeiçoamento espirituais, e deste modo de uma melhora da vida interior e externa do homem.” - Carlos Aveline
A sucessão de dores e prazeres que vivemos do berço ao túmulo tem como função prática estimular a nossa caminhada do apego para o desapego; do ilusório para o real; da ignorância para a sabedoria. – Carlos Aveline, Três Caminhos para a Paz Interior
Não há carma bom e carma ruim. Todo o carma é bom, no sentido de que traz lições a quem tem olhos para ver. O que existe, isso sim, é carma agradável e carma desagradável. E nem sempre o que é agradável é bom. Inúmeras vezes o carma desagradável faz alguém despertar, enquanto o carma agradável adormece e entorpece o indivíduo. (Carlos Aveline)
No caminho espiritual, é normal que durante algum tempo as boas acções sejam “recompensadas” apenas com mais sofrimento. Isso não ocorre porque a vida é cruel, como pensam alguns desanimados. Ocorre porque o bom carma não amadurece de imediato. Longe disso. Ao amadurecer lentamente, o carma funciona de modo a evitar que os avanços do peregrino no caminho espiritual sejam superficiais ou aconteçam sem os devidos testes.
(…) Não há avanço “fácil” ou “gratuito” que seja sólido no caminho espiritual. É necessário avançar de modo consistente, passo a passo. Deve-se ter uma vontade incondicional, capaz de ganhar força cada vez maior nas dificuldades. (…) É isso que diminui, radicalmente, o tamanho das decepções, e que aumenta, por outro lado, a solidez e a durabilidade das vitórias. (Carlos Aveline)
(…) Não há avanço “fácil” ou “gratuito” que seja sólido no caminho espiritual. É necessário avançar de modo consistente, passo a passo. Deve-se ter uma vontade incondicional, capaz de ganhar força cada vez maior nas dificuldades. (…) É isso que diminui, radicalmente, o tamanho das decepções, e que aumenta, por outro lado, a solidez e a durabilidade das vitórias. (Carlos Aveline)
Einstein define como objectivo legítimo da vida de um indivíduo servir a comunidade de um modo livre, criativo e independente. “O motivo mais importante para trabalhar na escola e na vida deve ser o prazer do trabalho, o prazer de ver os seus resultados e de saber da utilidade deste trabalho para a comunidade em que vive”, escreve.
A educação deve ter como meta que o jovem saia da escola com uma personalidade harmoniosa e aberta para a vida, e não como proprietário de um conhecimento especializado: “A prioridade deve ser sempre o desenvolvimento de uma habilidade geral de pensar e avaliar com independência, e não a aquisição de algum conhecimento específico”, escreveu. - Carlos Aveline
A educação deve ter como meta que o jovem saia da escola com uma personalidade harmoniosa e aberta para a vida, e não como proprietário de um conhecimento especializado: “A prioridade deve ser sempre o desenvolvimento de uma habilidade geral de pensar e avaliar com independência, e não a aquisição de algum conhecimento específico”, escreveu. - Carlos Aveline
Despertar é
incómodo. Nascer interiormente é arriscado. Viver é perigoso. A luz do Sol
ilumina o belo e o feio, mas é fonte de paz. (Carlos Cardoso Aveline)
A evolução humana não está abandonada. Não há motivo para
desânimo. Nada ocorre por acaso. A trajectória da humanidade e do nosso
planeta, como um todo, é conduzida, silenciosamente, no caminho do bem por dois
processos naturais. Por um lado há o funcionamento espontâneo da boa lei do
carma, a lei universal. Por outro lado, há o funcionamento da fraternidade das
almas humanas mais sábias e experientes, que alcançaram a libertação e
trabalham pela libertação de todos os seres. Esta fraternidade universal age -
milénio após milénio - em estreita harmonia com os vários níveis de
inteligência planetária superior. - Reproduzido do texto Uma Escola
Esotérica de Três Mil Anos, de Carlos Cardoso Aveline
Se você alimentar sentimentos equilibrados e construtivos para com todos – mesmo os que lhe são antipáticos – a lei da reciprocidade magnética e da circulação dos pensamentos e sentimentos fará com que você colha os bons frutos que plantou. O universo não tem – nem permite – segredos duradouros que signifiquem incomunicação ou separação. Há apenas coisas que o indivíduo ainda não entende, ou para as quais não está preparado. Reproduzido do texto Telepatia, a Comunicação Silenciosa, de Carlos Cardoso Aveline
Quem está preso?
O sábio líder popular está preso.
Ele olha pela janela da cela da prisão para o pátio interno do prédio... O soldado armado, carcereiro, vigia.
Qual dos dois está preso, de facto? Qual deles verdadeiramente solto?
A severa restrição física do prisioneiro aumenta a libertação interior. A verdadeira liberdade e o poder autêntico estão no mundo interior, além da cela - na absoluta vastidão. Precisamente por causa desta liberdade essencial, ele foi colocado na prisão física.
Uma ampla liberdade material, por outro lado, pode trazer consigo, e frequentemente traz, a prisão do espírito.
Os carcereiros da alma são infelizes e não têm compaixão. Eles são os hábitos diários da ignorância e da ilusão. (Carlos Cardoso Aveline)
A caminhada espiritual não está afastada da vida. Assim como no mundo externo existem espertalhões que mentem no âmbito das relações sociais e económicas, outros tantos “espertos” geram mitos no universo da busca espiritual. (…) Deve manter-se os olhos abertos e os ouvidos atentos, porque a vigilância é um preço a pagar pelo progresso, em todos os aspectos da caminhada. Carlos Cardoso Aveline, Mitos e Verdades do Caminho Espiritual)
O ditado popular afirma que o pior cego é aquele que não quer ver, mas o ditado ignora o facto de que quase sempre há um motivo forte para manter os olhos fechados.
A aceitação da realidade ou da verdade pode derrubar e destruir as ilusões mais agradáveis. Com ela, o ser humano é forçado a deixar de lado situações sobre as quais, antes, comodamente se enganava a si mesmo – e aos outros. Assim, o cego mais astucioso é aquele que prefere não ver, e uma boa parte das pessoas está nesse caso. É como se o indivíduo pensasse: “É melhor não saber de certas coisas”. Todo o conhecimento directo implica uma responsabilidade e um perigo. Às vezes, o indivíduo foge do perigo − e da sua verdadeira força interior −, buscando refúgio na falsa segurança do não saber.
(…) O caminho estreito e íngreme de que fala Jesus no Novo Testamento (Mateus, 7: 13-14) consiste em olhar os factos colocando a verdade acima das outras considerações. Esse caminho precário força o ser humano a pensar, e nele os tombos e os tropeços são inevitáveis. A roupa fica rasgada. A sola dos sapatos rompe-se. O futuro é incerto e o caminhante é visitado pelo medo e pela incerteza, mas a sua alma cresce. Carlos Cardoso Aveline, Mitos e Verdades do Caminho Espiritual
A fuga ao auto-aperfeiçoamento está ligada ao medo do indivíduo de assumir a sua responsabilidade individual diante da sua própria vida e diante da consciência madura que adquire sobre a sua inevitável morte física e a sua transcendência obrigatória no fim da actual encarnação. - Carlos Cardoso Aveline
O ser humano dorme, do ponto de vista da espiritualidade mais elevada. Ele ainda não despertou para um modo mais maduro de ver o mundo. A sua visão do mundo é feita de sonhos ou mitos, criados por ele mesmo ou que ele aceita como se fossem realidade porque lhes foram apresentados e impostos como tal.
(…) É possível dizer que o nosso “estado de vigília” é, na verdade, feito de sonhos. E que, mesmo quando pensamos estar acordados, na verdade relacionamo-nos, sobretudo, com as imagens que temos das coisas, como num sonho. Temos poucos momentos de lucidez total, em que vemos as coisas como elas são e dentro de um horizonte muito mais amplo que o curto prazo pessoal. - Carlos Cardoso Aveline, Mitos e Verdades do Caminho Espiritual
O ser humano dorme, do ponto de vista da espiritualidade mais elevada. Ele ainda não despertou para um modo mais maduro de ver o mundo. A sua visão do mundo é feita de sonhos ou mitos, criados por ele mesmo ou que ele aceita como se fossem realidade porque lhes foram apresentados e impostos como tal.
(…) É possível dizer que o nosso “estado de vigília” é, na verdade, feito de sonhos. E que, mesmo quando pensamos estar acordados, na verdade relacionamo-nos, sobretudo, com as imagens que temos das coisas, como num sonho. Temos poucos momentos de lucidez total, em que vemos as coisas como elas são e dentro de um horizonte muito mais amplo que o curto prazo pessoal. - Carlos Cardoso Aveline, Mitos e Verdades do Caminho Espiritual
Cada ser humano deve fazer os ajustes adequados dentro da sua própria esfera, (…) porque este centro é o único centro de tudo o que há.
Assim, é inútil (…) lamentar-se ou ter vontade de estar em qualquer outro lugar diferente daquele em que se está. Em algum momento, em algum lugar, cada indivíduo deve realizar esta tarefa. (Carlos Aveline)
O mapa das dificuldades ao nosso redor é também o mapa do caminho que leva até ao território da paz, do êxito e da felicidade. Todos querem chegar lá, mas nem todos têm a vontade necessária para trilhar o caminho. Normalmente, a força de vontade está esparramada e dividida entre muitos objectivos pequenos e sem importância. Renunciar à dispersão permite reunir as nossas energias em torno de um só objectivo fundamental e aumenta radicalmente as nossas “chances” de vitória. Especialmente se, além disso, soubermos esperar. - Carlos C. Aveline, O Poder da Sabedoria
A escada de ouro
"(…) Vida limpa, mente aberta, coração puro, intelecto ardente, clara percepção espiritual, afecto fraternal para com o seu co-discípulo, presteza para dar e receber conselhos e instrução, leal senso de dever para com o instrutor, pronta obediência aos preceitos da verdade, uma vez que nela pusemos a nossa confiança e cremos que o instrutor a possui; corajoso suportar das injustiças pessoais, destemida declaração de princípios, valente defesa daqueles que são injustamente atacados e mira constante no ideal de progresso e perfeição humanos, que a ciência secreta revela - esta é a escada de ouro, cujos degraus o aspirante pode galgar, até ao templo da sabedoria divina." Reproduzido do texto A Escada de Ouro, de Carlos Cardoso Aveline
A cada pensamento ocorre uma alteração correspondente na energia do sistema nervoso. A médio e longo prazo, o sistema nervoso adapta-se à natureza dos pensamentos que temos. Subba Row explica que a energia dos nervos tem a sua própria aura, como ocorre com qualquer agregação de moléculas no mundo natural. Há uma ligação íntima e directa entre a energia dos nervos e a aura astral e magnética que os rodeia. A aura é uma verdadeira antena ligada para o mundo subtil.
E diz ainda: “Observamos que, em certos casos, um sentimento de calamidade é experimentado por uma pessoa, quando um amigo fisicamente distante está a morrer. Acreditamos que, de algum modo, as nossas ideias mentais estão conectadas com as emoções de prazer e dor. (...) Algumas correntes podem transmitir sentimentos sem imagens.”
Conforme a qualidade interior da sua consciência, cada cidadão terá o hábito ou será capaz de sintonizar e trazer para si, por um esforço consciente, determinados níveis da realidade. Ninguém é vítima das circunstâncias. O próprio ser humano cria a atmosfera psíquica em que lhe cabe respirar e viver. - Carlos Aveline
O momento do despertar
(…) Ele é tentado a fingir que é cego, para permanecer ligado às ilusões consensuais. Ele tem medo da solidão se seguir a verdade, mas a sua capacidade de aderir, sinceramente, à ilusão consensual vai ficando cada vez menor. Então ele encontra outras pessoas que estão na mesma situação, e surge o processo da ajuda mútua. A luz de um soma com a luz de outro.
O despertar aprofunda-se, não sem desafios. O aprendiz percebe que a chave está em manter o foco central da consciência no que é correcto, enxergando secundariamente - mas com rigor - o que não é correcto. Reproduzido do texto Um Fósforo Antecipa o Novo Dia, de Carlos Cardoso Aveline
Quando aquele que busca a verdade finalmente compreende o princípio da correspondência dinâmica entre o que é interno e o que é externo, ele vê que o ponto de vista a partir do qual olha o universo é determinado pela forma como a sua alma se organiza em determinado momento.
Ele enxerga o mundo externo como uma expressão e um espelho do seu estado de espírito e da situação da sua alma. E, no entanto, isso não é suficiente. O aprendiz deve perceber que a recíproca é igualmente verdadeira. Também o seu estado de espírito reflecte, num plano subjectivo, aquilo que ocorre no mundo ao seu redor. O universo psicológico tem um nível de consciência que regista em si mesmo os factos do universo exterior, e se adapta a eles.
Reproduzido do texto Um Fósforo Antecipa o Novo Dia, de Carlos Cardoso Aveline
Ele enxerga o mundo externo como uma expressão e um espelho do seu estado de espírito e da situação da sua alma. E, no entanto, isso não é suficiente. O aprendiz deve perceber que a recíproca é igualmente verdadeira. Também o seu estado de espírito reflecte, num plano subjectivo, aquilo que ocorre no mundo ao seu redor. O universo psicológico tem um nível de consciência que regista em si mesmo os factos do universo exterior, e se adapta a eles.
Reproduzido do texto Um Fósforo Antecipa o Novo Dia, de Carlos Cardoso Aveline
Perceber a verdade é uma questão de sintonia interior.
O indivíduo precisa de transformar-se, gradualmente, na sabedoria universal que busca. Através do pensamento sincero, da vida limpa e da conduta correcta deve reconstruir-se a si mesmo com a substância da verdade que procura contemplar.
Reproduzido do texto A Força de um Compromisso Sagrado, de Carlos Cardoso Aveline
Há uma razão pragmática para ajudar os outros, ser altruísta e desejar o melhor para todos os seres. Ela está no facto de que tudo o que fazemos aos outros volta para nós. O egoísmo é a mais autoderrotante das formas de cegueira e ignorância. No entanto, o altruísmo não é suficiente: é preciso também vigilância e discernimento. (Carlos Cardoso Aveline)
Uma percepção espiritual clara não permanece limitada exclusivamente às coisas espirituais. Ela enxerga tanto a sabedoria como a estreiteza mental. Ela vê a felicidade e o sofrimento, o prazer e a dor, o discernimento e a ilusão. Todos os aspectos da vida estão no campo de observação daquele que possui um olhar espiritual. Carlos Cardoso Aveline
Um raja-iogue dos Himalaias escreveu: “O bom aprendiz espiritual busca ser plenamente consciente dos sentimentos e pensamentos que emite, e estuda com paciência o processo pelo qual colhe, a cada momento, os frutos que lhe correspondem. Gradualmente, aprende a plantar o bem. Então, os pensamentos e sentimentos que produz, emite e transmite aos outros e à atmosfera astral passam a ser cada vez mais íntegros e ele transforma-se num centro de paz. É nisso que consiste a libertação espiritual.” - Carlos Aveline
Embora a verdade não esteja tão longe quanto se pensa, o grande problema consiste em saber se queremos olhar para ela de frente. (Carlos Cardoso Aveline)
Há ilusões colectivas que pairam no ar, falsidades culturais mais ou menos estabelecidas, mas que é possível identificar, analisar e descartar. Vejamos, como exemplo, cinco delas:
1) “Há apenas paz e amor no caminho espiritual”. O pensador zen-budista Shundo Aoyama escreveu que a velhice, a doença e a morte − assim como a felicidade, a infelicidade, o ganho e a perda − são todos factores importantes no caminho em busca da sabedoria.
2) “Temos a obrigação de experimentar sempre sentimentos maravilhosos durante as nossas meditações”. Na verdade, como ensinou Charlotte Joko Beck, “a meditação não é ocasião para bem-aventurança e relaxamento, mas um forno para queimar as nossas ilusões egoístas”. Quando nos sentamos, imóveis, para buscar a verdade interior, podemos ser assaltados por dúvidas, ansiedades e outras movimentações da ignorância. Dessa tensão surgem um atrito e um fogo, que queimam as ilusões do nosso eu pessoal, tornando-o digno de contemplar a verdade.
3) “A caminhada espiritual é apenas pessoal e subjectiva, nada tendo a ver com os outros ou com o mundo externo”. O monge zen Thich Nhat Hanh considera que “os instrutores espirituais que não dão atenção aos problemas do mundo, como a fome, a guerra, a opressão e a injustiça social, não compreenderam bem o significado do budismo”. (…)
4) “Os nossos pensamentos e emoções estão separados do nosso corpo físico”. Uma grande quantidade de derrotas e fracassos resulta da visão do caminho espiritual como algo que nega o corpo físico, ao invés de conhecê-lo e usá-lo adequadamente como um instrumento da caminhada. A alimentação, a respiração, a circulação do sangue, o trabalho dos rins e do fígado, os relaxamentos e as tensões musculares são retratos dinâmicos que expressam, no mundo físico, aquilo que ocorre na alma. Por sua vez, os hábitos, posturas e processos corporais também influenciam as actividades mentais e emocionais.
5) “O caminho espiritual é feito de fé e de crença”. Grave engano. A crença em algo que não podemos verificar por nós mesmos reduz a nossa capacidade de perceber a realidade e fecha a nossa mente para o que é novo. Os caminhos que levam à paz interior são feitos de perguntas e de tentativas. A convicção é um péssimo critério para julgar a verdade.
Os autoritarismos bem intencionados, religiosos ou não, plantam falsas certezas e exigem “fé” e “confiança” dos seus seguidores. Os sistemas correctos de liderança, baseados na comunhão fraterna, fazem da transparência e da vigilância colectiva a sua característica central. A verdadeira fé e a verdadeira confiança surgem de dentro para fora. Elas não são resultado de propaganda ou de pregação, e não têm medo do exame crítico, mas, pelo contrário, testam a sua força enfrentando, de boa vontade, os desafios da vida. (…)
Há muitos exemplos de ilusão, é claro, dentro e fora de cada cidadão. Os caminhos que levam à paz interior são, na prática, maneiras pelas quais cada um de nós decide aceitar a destruição dos seus mitos particulares e adequar a sua vida prática à lei da verdade. Mitos e Verdades do Caminho Espiritual, Carlos Cardoso Aveline
1) “Há apenas paz e amor no caminho espiritual”. O pensador zen-budista Shundo Aoyama escreveu que a velhice, a doença e a morte − assim como a felicidade, a infelicidade, o ganho e a perda − são todos factores importantes no caminho em busca da sabedoria.
2) “Temos a obrigação de experimentar sempre sentimentos maravilhosos durante as nossas meditações”. Na verdade, como ensinou Charlotte Joko Beck, “a meditação não é ocasião para bem-aventurança e relaxamento, mas um forno para queimar as nossas ilusões egoístas”. Quando nos sentamos, imóveis, para buscar a verdade interior, podemos ser assaltados por dúvidas, ansiedades e outras movimentações da ignorância. Dessa tensão surgem um atrito e um fogo, que queimam as ilusões do nosso eu pessoal, tornando-o digno de contemplar a verdade.
3) “A caminhada espiritual é apenas pessoal e subjectiva, nada tendo a ver com os outros ou com o mundo externo”. O monge zen Thich Nhat Hanh considera que “os instrutores espirituais que não dão atenção aos problemas do mundo, como a fome, a guerra, a opressão e a injustiça social, não compreenderam bem o significado do budismo”. (…)
4) “Os nossos pensamentos e emoções estão separados do nosso corpo físico”. Uma grande quantidade de derrotas e fracassos resulta da visão do caminho espiritual como algo que nega o corpo físico, ao invés de conhecê-lo e usá-lo adequadamente como um instrumento da caminhada. A alimentação, a respiração, a circulação do sangue, o trabalho dos rins e do fígado, os relaxamentos e as tensões musculares são retratos dinâmicos que expressam, no mundo físico, aquilo que ocorre na alma. Por sua vez, os hábitos, posturas e processos corporais também influenciam as actividades mentais e emocionais.
5) “O caminho espiritual é feito de fé e de crença”. Grave engano. A crença em algo que não podemos verificar por nós mesmos reduz a nossa capacidade de perceber a realidade e fecha a nossa mente para o que é novo. Os caminhos que levam à paz interior são feitos de perguntas e de tentativas. A convicção é um péssimo critério para julgar a verdade.
Os autoritarismos bem intencionados, religiosos ou não, plantam falsas certezas e exigem “fé” e “confiança” dos seus seguidores. Os sistemas correctos de liderança, baseados na comunhão fraterna, fazem da transparência e da vigilância colectiva a sua característica central. A verdadeira fé e a verdadeira confiança surgem de dentro para fora. Elas não são resultado de propaganda ou de pregação, e não têm medo do exame crítico, mas, pelo contrário, testam a sua força enfrentando, de boa vontade, os desafios da vida. (…)
Há muitos exemplos de ilusão, é claro, dentro e fora de cada cidadão. Os caminhos que levam à paz interior são, na prática, maneiras pelas quais cada um de nós decide aceitar a destruição dos seus mitos particulares e adequar a sua vida prática à lei da verdade. Mitos e Verdades do Caminho Espiritual, Carlos Cardoso Aveline
O modo como convivemos connosco mesmos é a base da maneira como convivemos com os outros. (Carlos Cardoso Aveline)
No caminho do autoconhecimento, o progresso real é, frequentemente, homeopático, e deve ser valorizado como tal. Cada situação da vida diária é uma oportunidade para consolidar um padrão mais correcto de hábitos físicos, emocionais e mentais. O modo como convivemos com nós mesmos é a base da maneira como convivemos com os outros. (Carlos Cardoso Aveline)
Ler muitos livros diferentes distrai, mas não ensina. E já que não podemos ler todos, é melhor contentarmo-nos com ler alguns. (...) Tire das suas leituras um pensamento para cada dia; esse é o meu método; leio muito, e tiro algum proveito. (Carlos Aveline)
O problema ético depende da consciência interior de cada um e não pode ser resolvido apenas no plano externo da política e do jogo das aparências. A visão interna e espiritual da realidade é indispensável. - Carlos Aveline
A maturidade e a sabedoria de alguém são determinadas pela sua capacidade de transcender a camada externa e a aparência das pessoas e coisas. (Carlos Aveline)
Quanto mais se tem acesso à compreensão profunda das verdades universais mais claramente se desmoronam certos aspectos da vida individual e mais se é levado ao despojamento e à vida simples, em todos os aspectos. (Carlos Cardoso Aveline)
Ninguém pode saber coisa alguma através de outra pessoa. Cada um deve fazer o seu próprio aprendizado. Cada um tem que comprovar por si mesmo. (Carlos Aveline)
Força e matéria, espírito e matéria ou divindade e matéria, embora possam ser vistos como pólos opostos, nas suas respectivas manifestações, são, em essência e em verdade, apenas um. A vida está presente tanto num corpo morto como num corpo vivo, na matéria orgânica como na matéria inorgânica. (…) A vida, seja na sua forma latente ou dinâmica, está em toda a parte. Ela é tão infinita e indestrutível como a própria matéria, já que nenhuma das duas pode existir sem a outra. - Carlos Aveline
Os dois ensinamentos de que o Ocidente necessita mais urgentemente: o do carma e o da reencarnação; isto é, as doutrinas da esperança e da responsabilidade. (Carlos Aveline)
Não pode haver força de vontade sem paz interior. É preciso acalmar os desejos contraditórios – que tendem a anular-se uns aos outros –, para que depois surja a vontade activa, que traz a serenidade e faz os supostos obstáculos desaparecerem, às vezes inesperadamente. - Carlos C. Aveline, O Poder da Sabedoria
É a vontade espiritual universal que mantém em movimento as galáxias e alimenta a evolução de tudo o que existe. (Carlos C. Aveline)
A sabedoria alheia só pode ser percebida quando olhamos a vida do ponto de vista da sabedoria dentro de nós. (Carlos Aveline, Três Caminhos para a Paz Interior)
A paz interior só depende de nós próprios, e tem a tendência de estar connosco durante períodos curtos. (…) Isso ocorre porque a paz nunca se separa da verdade, da justiça e do equilíbrio. Sem esses factores ela é apenas uma ausência temporária de conflito, que pode provocar mais sofrimento no futuro; com eles ela é perfeita, durável e indestrutível. – Carlos Aveline, Três Caminhos para a Paz Interior
No caminho do autoconhecimento, o progresso real é, frequentemente, homeopático, e deve ser valorizado como tal. Cada situação da vida diária é uma oportunidade para consolidar um padrão mais correcto de hábitos físicos, emocionais e mentais. O modo como convivemos com nós mesmos é a base da maneira como convivemos com os outros. (Carlos Cardoso Aveline)
Ler muitos livros diferentes distrai, mas não ensina. E já que não podemos ler todos, é melhor contentarmo-nos com ler alguns. (...) Tire das suas leituras um pensamento para cada dia; esse é o meu método; leio muito, e tiro algum proveito. (Carlos Aveline)
O problema ético depende da consciência interior de cada um e não pode ser resolvido apenas no plano externo da política e do jogo das aparências. A visão interna e espiritual da realidade é indispensável. - Carlos Aveline
A maturidade e a sabedoria de alguém são determinadas pela sua capacidade de transcender a camada externa e a aparência das pessoas e coisas. (Carlos Aveline)
Quanto mais se tem acesso à compreensão profunda das verdades universais mais claramente se desmoronam certos aspectos da vida individual e mais se é levado ao despojamento e à vida simples, em todos os aspectos. (Carlos Cardoso Aveline)
Ninguém pode saber coisa alguma através de outra pessoa. Cada um deve fazer o seu próprio aprendizado. Cada um tem que comprovar por si mesmo. (Carlos Aveline)
Força e matéria, espírito e matéria ou divindade e matéria, embora possam ser vistos como pólos opostos, nas suas respectivas manifestações, são, em essência e em verdade, apenas um. A vida está presente tanto num corpo morto como num corpo vivo, na matéria orgânica como na matéria inorgânica. (…) A vida, seja na sua forma latente ou dinâmica, está em toda a parte. Ela é tão infinita e indestrutível como a própria matéria, já que nenhuma das duas pode existir sem a outra. - Carlos Aveline
Não pode haver força de vontade sem paz interior. É preciso acalmar os desejos contraditórios – que tendem a anular-se uns aos outros –, para que depois surja a vontade activa, que traz a serenidade e faz os supostos obstáculos desaparecerem, às vezes inesperadamente. - Carlos C. Aveline, O Poder da Sabedoria
É a vontade espiritual universal que mantém em movimento as galáxias e alimenta a evolução de tudo o que existe. (Carlos C. Aveline)
A sabedoria alheia só pode ser percebida quando olhamos a vida do ponto de vista da sabedoria dentro de nós. (Carlos Aveline, Três Caminhos para a Paz Interior)
A paz interior só depende de nós próprios, e tem a tendência de estar connosco durante períodos curtos. (…) Isso ocorre porque a paz nunca se separa da verdade, da justiça e do equilíbrio. Sem esses factores ela é apenas uma ausência temporária de conflito, que pode provocar mais sofrimento no futuro; com eles ela é perfeita, durável e indestrutível. – Carlos Aveline, Três Caminhos para a Paz Interior





Concordo totalmente.
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